Ariana Page Russel, 34 anos, mora no Brooklyn, em Nova York e sofre da chamada dermatografia, uma condição que faz com que esfregões ou riscos provoquem um tipo de “auto-relevo” em sua pele.
Em uma tentativa de combater o estigma que sofria, ela começou a fotografar as marcas em seu corpo – a brincadeira ficou séria e agora ela está expondo suas imagens em galerias de todo os EUA.
Ela usa uma agulha de tricô para escrever as mensagens em sua pele, criando padrões abstratos em sua barriga, braços, pernas e até no rosto. Os desenhos não provocam nenhum tipo de dor e podem durar até 30 minutos antes que comecem o processo de desaparecimento.
“As pessoas pensam que é algo muito estranho ou muito bonito, algumas até sentem nojo”, disse em entrevista à ABC News.
A causa da dermatografia ainda não é completamente esclarecida pela ciência, mas estima-se que possa afetar até 5% da população mundial, em algum grau. Não há opções concretas para tratamento e os pacientes recebem, normalmente, apenas indicações para tomarem anti-histamínicos ou corticóides.
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